Em dezembro gosto de fazer uma lista com as resoluções para o próximo ano. Na verdade não cumpro nem metade daquilo a que me proponho mas não deixa de ser um exercício interessante, tipo auto-investimento nos sonhos possíveis de realizar {sim, porque há aqueles que ficam ali parados à espera que o R. ganhe o euromilhões... porque eu quero ganhar, mas não jogo}.
Com o passar do tempo {leia-se idade}, e com um autoconhecimento cada vez mais consciente, à partida, sei de imediato, aquilo que vou tentar atingir e aquilo que escrevo só para ficar registado. Sou procrastinadora. Mudei de casa há quase dois anos e ainda tenho caixotes por abrir.
Este ano decidi que, em vez de uma lista vou ser mais económica e partir apenas de palavras, ideias, conceitos. Tenho uma lista infindável {e em inglês porque tudo me soa melhor em inglês...}.
Tentei dar a volta ao texto, perceber o que me faz realmente falta no ano que aí vem.
Universo, se me estás a ouvir, 2013 vai ser assim...
Não perder tempo.
Focar-me no que importa.
Em quem importa. Não sei se se passa o mesmo convosco mas tenho a tendência para me dispersar e perder em pormenores que, vai ver-se mais de perto, não importam nada. No próximo ano quero usar {e não gastar, usar} a minha energia em mudar aquilo que não gosto na minha vida, arranjar alternativas para e concentrar-me em viver cheia de pormenores importantes.
Viajar. Viajar muito. Aqui, ali. Dentro de mim. Com os outros.
Explorar tudo! Não sentir fronteiras, nem barreiras, nem outra coisa qualquer que me faça parar de ir.
Inspirada. Criativa. Apaixonada.
Sentir isto em tudo o que faça, seja amor, seja sopa.
Think outside the box.
Freeeedoooooommmm!
Ser livre para ser quem quero. Experimentar o que quero. Dizer o que quero. Pensar o que quero. Escrever o que quero.
Livre de imposições de uma sociedade mesquinha. Livre. Livre!!!
Brilhar no escuro.
Levantar pó na lama.
E, quando eu passar, que a relva cresça.
{gostava de ler as vossas palavras de ano novo...}