Hoje estou sentimentalóide...
Deve ser por o ano estar quase a terminar e, com ele, mais um capítulo. Cheira-me a tempos de mudança e mudar faz medo, mesmo que, em alguma altura da vida, tenhamos desejado novas etapas. Ou, no meu caso, todos os dias a pensar no que viver a seguir, pois o presente parece-me sempre pouco e vivo o futuro por antecipação, misturando tempos. Nem o Delorean tem pedalada para mim.
Penso no que se passou. Neste ano, no outro, no outro antes desse, há 10 anos atrás, há onze, há doze...
Este Natal, no meio de muitos gins, descobri, entre os meus amigos de infância e adolescência e idade adulta, a falta que sentimos uns dos outros, a falta que sentimos da irresponsabilidade, da falta que nos faz o dia-a-dia nos bancos da escola e dos carros, pedidos de empréstimo aos pais. De quando a vida era simples.
Estou a encaixotar a vida e a tarefa é dura. Livros e mais livros e papéis e recordações e fotografias ainda em papel...
Bom Ano!