Finalmente, por mares nunca dantes navegados, depois de muito sangue, suor e lágrimas, consegui comprar "Toda a Mafalda".
Não consigo pensar em melhor leitura para as férias!
Hoje foi dia de spa.
Quando fiz anos o R., cansado de tantos pedidos de "faz lá uma massagem aqui no pé" ou "faz só aqui uma pequena massagem no ombro", " e agora só aqui nas costas", resolveu, do alto da sua generosidade, oferecer-me um pack de massagens durante este mês.
Hoje, entre uma exfoliação e um banho turco, cheguei à conclusão da minha instisfação geral com a vida: o que eu queria mesmo era não fazer nada {leia-se não ter que trabalhar}. Conclui que passava bem os meus dias entre spas, viagens, restaurantes e esplanadas.
Estou lixada!
Adoro hambúrgueres! Adoro!
E não é uma daquelas coisas da infância, é mesmo uma coisa de adulta.
E fico particularmente satisfeita por o hambúrguer estar na moda e aparecerem alguns sítios que lhe dão o devido espaço {na ementa, claro}.
No fim de semana fomos ao Cais da Pedra, experimentar os hambúrgueres do Henrique Sá Pessoa.
O local é despretensioso, com uma vista bastante agradável do rio Tejo e uma esplanada com mesas corridas. Tem a desvantagem de estares a comer com o cotovelo de um desconhecido quase a bater-te na cara, mas, por outro lado, podes sempre meter conversa.
O melhor do restaurante são os hambúrgueres? Não, não são. Mas são bastante bons. Comi um Bacon e Ovo, e o R. um de cogumelos. Bebemos umas imperiais e terminámos com um cheesecake new york style {bastante bom, por sinal}.
O melhor do Cais da Pedra são os pormenores: o pão quente do couvert, acompanhado com uma tacinha de azeite {delicioso!}, as azeitonas {divinais!} e a simpatia dos empregados.
Senhores do telemarketing,
Parem de me telefonar!!! A sério! Não tenho paciência para vocês!
Esta semana tive várias chamadas de telemarketing, em que me tentaram impigir:
1. A revista Visão
2. O Expresso on-line
3. Um cartão qualquer do Barclays
4. Um cartão de saúde
A minha preferida foi a miúda que me telefonou da Visão que queria, à força toda, que eu fizesse uma assinatura da revista durante não sei quantos anos. Por educação, deixei-a ler o guião todo e no fim respondi-lhe que não estava interessada. Qual o motivo? - perguntou. Repeti, neste momento não estou interessada. MAS QUAL O MOTIVO?!- gritou do outro lado do telefone uma voz estridente e visivelmente irritada com o meu desinteresse. Com muita calma, repeti, mais uma vez, que não estava interessada. Agradeci e desliguei.
Juro que tento ser cordial com esta malta, porque com a crise todos temos que trabalhar no que aparece e tal e blá blá blá, mas raio parta esta gente! Se querem fazer telemarketing, formem-se! Aprendam a falar com as pessoas. Eu estou em casa, perco o meu tempo a ouvir-vos e o mínimo que podem fazer é ser profissionais, educados e não gritar. Fixe? É que arriscam-se a que eu faça exactamente aquilo que me apetece e vos mande morrer longe, marrar de frente com um combóio e ir arranjar um emprego a sério.
Nunca vão conseguir vender-me nada pelo telefone porque:
1. Não compro nada por impulso
2. Não compro nada pelo telefone
3. Detesto falar ao telefone com desconhecidos
4. Quando quero comprar alguma coisa eu trato do assunto pessoalmente.
Fica um vídeo daquilo que vou fazer da próxima vez que algum de vocês se atrever a aborrecer-me...
... na cave do Palácio de Belém, Aníbal e Pedro...
Será que com a convivência com Cavaco Silva, Passos Coelho também está demente?
{ontem, durante o comunicado ao país, tive uma reminiscência do ministro da propagada de Saddam Hussein, assim ao género da alienação completa da realidade e da negação dos factos...}