É de consenso geral que os homens não entendem conversas subtis. Nós, mulheres, aceitamo-lo como dado adquirido e os homens escudam-se atrás desta "verdade universal", até porque dá jeito. Dá jeito não perceber, dá jeito não ter compreendido, dá jeito não ter reparado.
Este rótulo de tontos assenta-lhes que nem uma luva e é desculpa para ignorar uma data de coisas.
Somos diferentes e seremos sempre diferentes, não importa o número de roupa interior que se queime. Aceito isso, além de que não sou feminista. Apenas acredito em igualdade de oportunidades. E, como tal, divido contas de jantares, tarefas domésticas, ofereço flores e, se necessário for, abro portas para os “senhores” passarem. Se, de facto, queremos igualdade assim é que está bem. A factura está paga.
Mas rotular todas a nossas acções e pensamentos como “coisas de gajas” e continuar como se não tivéssemos dito ou feito nada irrita-me profundamente. E isto acontece porque, na realidade, se trata apenas de uma manobra de diversão para evitar conversas e/ou situações conotadas como dificeis. Não sei, não ouvi e não reparei. Pronto. Assunto resolvido.
Há uma diferença substancial entre o drama de trazer por casa (utilizado por ambos os sexos) e querer discutir um determinado assunto.
Chega de conotações. Assim não vamos lá.
(AHHHHHHH como odeio estereótipos!!!)