À volta de uma mesa de um bar de jazz, copos de imperial, garrafas de minis e taças semi-vazias de pipocas, misturavam-se com maços de cigarros vazios, cinzeiros sujos e isqueiros coloridos.
Conversava-se sobre tudo e nada, daquelas conversas que se repetem ano após ano. Como está a tua vida, como está a minha, como vai o mundo, o melhor filme do ano, como vai o coração, está partido ou já sarou.
Quantas vezes disseste amo-te? Quantas vezes o sentiste? E como o sentiste? Foi sempre igual? Diferente? Porquê? O que foi que aconteceu no caminho?
Crescemos a ouvir amo-tes em todo o lado. E quase que nos sentimos obrigados a dizê-lo também, com receio de que algo fosse faltar à nossa existência.
Hoje já não dizemos. Ganhámos esse direito. Somos mais reais e mais maduros. Já não nos deslumbramos da mesma forma, o que não é forçosamente mau. Apenas não é igual.
Descansamos.
Voltaremos a dizer amo-te aos nossos netos.
Tudo indicava que iria ser uma noite calma. Apesar de termos ido jantar fora, eramos apenas seis pessoas.
Até que chegaram dois gigantescos jarros de sangria e uma garrafa de vinho abafado, Adega das Passarinhas.
A noite, que durou até de manhã, foi um cocktail de álcool. Cerveja, vodka, gin, licores disto e daquilo.
Não há nada como um regresso às origens, ainda que apenas durante 4 dias.
No passado fim-de-semana fui a um casamento no Alentejo. Umas das minhas melhores amigas de infância, adolescência e idade adulta resolveu dar o nó. Foi muito giro, especialmente porque estava lá a malta toda.
Como somos bons copos, mas pessoas conscientes, resolvemos dormir lá, num turismo rural, que se veio a revelar bastante agradável, apesar de o tempo não nos ter permitido usufruir da piscina.
Ficámos em 2 apartamentos, um no rés-do-chão e outro no 1º andar.
No dia seguinte ao pequeno-almoço, em conversa com um amigo...
Eu- Olá. Bom dia! Dormiram bem?
Ele- Sim. A tua cama lá em cima é que rangia um bocado...
Eu - A minha cama?
Ele - Sim. Fazia um bocado de barulho...
Eu - Mas quando?
Ele - Durante a noite. Houve ali uma altura então...
Eu - Diz-me uma coisa: se estávamos 5 pessoas a dormir no apartamento lá em cima, por que é que foi a minha cama que fez barulho?!?
Ele - Não foi?
Eu - Não sei, mas só se foi enquanto dormia, porque para fazer amor fui para o chão. É que a cama rangia um bocado...:)
Ele - Ah!
Maçãs ou laranjas. Não importa. Desde que continuemos todos juntos no pomar...
Estes últimos dias têm sido difíceis . Ando ansiosa, insegura, com uma data de emoções à flor da pele... até diria que ando meio a sentir-me de cristal! Qualquer abanão e parto-me logo toda.
Mas, no meio de tudo isto, os amigos fazem toda a diferença. E finais de tarde como os de hoje, na casa dos rapazes, são mel para a alma. AD , JR , JA vocês são mesmo luzes na minha vida! Thanks !
Aqui fica um muito bem som que, segundo o JR , é up !!!!!!!! Quase que chorámos... mas nada que uma sessão de private karaoke não tenha resolvido!
. Quantas vezes já disseste...
. vou ali à adega, já volto...
. Quando os amigos acham qu...
. A vida é que é um carnava...
. inspiration