Eu não sei muito bem porquê, mas ser cidadão neste país e ter o respectivo cartão é daquelas tarefas dignas de super-herói, daqueles super-heróis com as cuecas por cima das calças e com ar apalhaçado.
Como gaja respondável e cumpridora (vá, nem sempre) que tento ser já empreendi três demandas para fazer a m#$%&&% do raio da p&%$ do cartão do cidadão e, adivinhem!!!, não consegui! Duas idas à Loja do Cidadão e uma ao Registo Civil revelaram-se completamente infrutíferas. Ou já não havia senhas (senhas... esses papelinhos numerados pertencentes à ficção científica) ou o tempo de espera era assim coisa para 7 horas (completamente inadmissível. Se eu esperasse 7 horas para mudar a fralda aos putos do Colégio...).
Podem pensar que cheguei aos ditos locais à 5 da tarde depois de um dia de praia, mas não. Também não é essa a razão. Ainda não eram nove e meia (da manhã, digo).
Então, resta-me ignorar o facto de existir tal cartão e seguir alegremente a minha vida.