Opá... foi tão booooommmmmmmm!!!
Saí do Pavilhão Atlântico de alminha cheia, apesar da acústica péssima deste espaço. Mas, mesmo assim, os Depeche Mode deram um espectáculo brutal. Como fiquei na plateia em pé (para dançar até os pés doerem...) tinha uma vista privilegiada para as bancadas, onde estava toda a gente em pé a vibrar (por isso é que não vale a pena pagar mais para ficar nas bancadas!).
É justo referir que os Depeche Mode ao vivo não ficam nada atrás dos Depeche Mode gravados, muito pelo contrário. A versão do "Enjoy the silence" foi muito melhor do que qualquer outra que já ouvi antes, com ou sem misturas.
Tocaram todas as grandes músicas, entre elas destaco "It's no good" e "Personal Jesus". Acho que nunca tinha gritado com tanto sentimento "Reach out and touch faith"...
Um novo concerto: aguarda-se!!!
(Havia um vídeo muito jeitoso que tinha feito no i-coiso do R., mas como sou bastante naba filmei tudo de pernas para o ar... ai eu...)
... ele apareceu!
Eu e o R. tínhamos comprado os bilhetes em Abril (!!!) e finalmente chegou o dia. O D. foi ter connosco e lá fomos os três para o Passeio Marítimo de Algés, sem sabermos muito bem onde ficava. Afinal até foi simples, pois quando chegámos a Algés, um número considerável de pessoas caminhava na direcção do recinto do concerto.
A noite estava agradável e o recinto meio cheio (ou meio vazio). Creio que foi o concerto com o maior número de pacemakers por metro quadrado a que já fui (ehehehe, brincadeira). Na realidade, havia pessoas de todas as idades, mas ninguém abaixo dos 20 anos.
O concerto começou com "Dance me to the end of love" e a partir daí foi sempre a melhorar. Emocionei-me. Arrepiei-me.
Os músicos que acompanham Cohen são excelentes e o cantor é um verdadeiro gentleman. E sem dermos conta passámos três horas embalados na voz de Leonard Cohen.
Só tive pena de me ter esquecido da máquina fotográfica... Ah! E a organização também não era lá grande coisa...