A situação é chata. E ainda o é mais porque se passa comigo. Basicamente estou numa situação cliché, onde o noivo (não apenas namorado, mas NOIVO!!!) de uma amiga se faz descaradamente a mim.
E poderia eu achar que tudo não passaria de invenção minha, se não chovessem mensagens e telefonemas no meu telemóvel, cada vez que o dito bebe uns copinhos e se lhe solta a veia selvagem de filho da p*** que é!
Tudo isto me faz ficar grande e verde, porque além de eu ser amiga dela, desde a infância, houve uma altura em que era mesmo muito amiga dele. Claro que com estas demonstrações exacerbadas de muito amor para dar tive que me afastar dele, optar pelo minímo contacto e apenas quando está o grupo de amigos reunido.
E irrita-me também o facto de não poder falar com ela, pois certamente que a culpa seria minha. E ele seria a vitíma. E como não tenho nem tempo nem calorias para gastar com isto, opto por ficar calada no meu canto e fingir que nada se passa.
Como o casamento está para breve, espero que a aliança no dedo o faça ganhar mais algum carácter. Se tal não acontecer, torna-se simples: deixo de ver e parto-lhe a cara!
E isto leva-me a pensar (mais uma vez) que as mulheres reagem sempre contra elas próprias. Em caso de traição, protegem os "respectivos" e a culpa é toda da "outra". Ora, para mim isto não faz sentido nenhum. Não é o namorado ou marido que se comprometeu a ser fiel?!? Parece-me simples.
Neste caso em particular tenho pena. Pena de não poder falar. Pena de não proteger a minha amiga. Mas, em última instância, tenho que tomar conta mim. De qualquer forma, esta decisão não me faz sentir bem. Não me passo a mão ela cabeça.
Raios!!!
É de consenso geral que os homens não entendem conversas subtis. Nós, mulheres, aceitamo-lo como dado adquirido e os homens escudam-se atrás desta "verdade universal", até porque dá jeito. Dá jeito não perceber, dá jeito não ter compreendido, dá jeito não ter reparado.
Este rótulo de tontos assenta-lhes que nem uma luva e é desculpa para ignorar uma data de coisas.
Somos diferentes e seremos sempre diferentes, não importa o número de roupa interior que se queime. Aceito isso, além de que não sou feminista. Apenas acredito em igualdade de oportunidades. E, como tal, divido contas de jantares, tarefas domésticas, ofereço flores e, se necessário for, abro portas para os “senhores” passarem. Se, de facto, queremos igualdade assim é que está bem. A factura está paga.
Mas rotular todas a nossas acções e pensamentos como “coisas de gajas” e continuar como se não tivéssemos dito ou feito nada irrita-me profundamente. E isto acontece porque, na realidade, se trata apenas de uma manobra de diversão para evitar conversas e/ou situações conotadas como dificeis. Não sei, não ouvi e não reparei. Pronto. Assunto resolvido.
Há uma diferença substancial entre o drama de trazer por casa (utilizado por ambos os sexos) e querer discutir um determinado assunto.
Chega de conotações. Assim não vamos lá.
(AHHHHHHH como odeio estereótipos!!!)
[La Dormeuse - Tamara Lempicka]
Hoje, enquanto saboreava o café pós almoço, lia um daqueles jornais gratuitos que alguém deixara esquecido em cima da mesa do café. Intrigou-me um artigo que referia que as relações mais duradouras são aquelas em que o homem é menos atraente ou bonito que a mulher. Isto, segundo uma qualquer universidade dos Estados Unidos (claro!). Os investigadores justificavam que se a mulher for mais bonita, o homem esforça-se mais emocionalmente, tentando assim compensar essa sua "lacuna" física. Como tal, são mais carinhosos com as suas belas companheiras, dando-lhes muito mais atenção.
Hummmm.... pensei.... E onde é que isto me deixa a mim?!?!? Hummmm.... repensei... não importa! Na verdade, existem vários tipos de beleza: a convencional, a interior, a exterior, ambas, a relativa e a falta de. Cada um de nós é atraído por aquilo que mais gosta. E isso não tem que ser necessariamente um sorriso perfeito ou uns olhos fantásticos. Por vezes, basta uma frase ou uma gargalhada para que tenhamos uma enorme vontade de conhecer melhor alguém. Aliás, há ainda quem defenda que tudo não passa de uma reacção química, mas, pessoalmente, gosto mais de acreditar na atracção, na paixão, no amor e nessas coisas todas!
Mas, e não vá o diabo tecê-las, depois do café, fui arranjar as unhas...
Venho aqui reivindicar! Mas reivindicar algo que, logicamente (dahhhh, como é que ninguém pensou nisto antes ), deveria ser dado a qualquer cidadão pelo seu Governo! Trata-se do Sexo Mínimo Garantido!
Pois bem. Para os pobrezinhos, desgraçadinhos, ciganinhos e afins existe o Rendimento Mínimo Garantido, onde, mediante a necessidade de cada família, e após assentimento de uma assistente social, lhes é entregue, mensalmente, uma quantia em dinheiro. Isto leva a que ninguém se incomode a procurar emprego. E é ver esta malta, todo o dia, à porta do café ou encostados a uma parede, a apanhar sol!! Adoro andar a trabalhar para os palhacitos viverem sem se maçarem....
Para o programa do Sexo Mínimo Garantido o Estado não tinha que gastar verbas quase nenhumas e os seus cidadãos existiriam de uma forma muito mais realizada. Respeitar-se-ia, na mesma, a opinião da assistente social ("Sim, esta senhora está a precisar muito de sexo" ou "Não, esta senhora há menos de uma semana que teve relações. Não necessita dos nossos serviços"). Depois, era só cruzar nomes e informações (quem gosta do quê em quem), mandar uns SMS com o ponto de encontro e tudo o resto acontecia naturalmente. Tal como a ciganada, também nós ficaríamos muito mais calmos e tranquilos. E há aí tanta gente a precisar de uma amolgadela...
Como vêem, era fácil e estaríamos todos muito mais disponíveis para nos conhecermos enquanto pessoas, pois aquela tensão sexual que muitas vezes se instala não estaria presente.
Eheheheh Talvez não resultasse assim tão bem, mas para grandes males... :)
É um facto que tenho uma forma de ver e estar na vida um pouco diferente da maioria das mulheres. Muitas vezes apercebo-me que tenho reacções e pensamentos socialmente ligados ao sexo masculino. Mas é algo que não me incomoda. Por vezes incomoda os outros, os intolerantes, mas eu estou bem assim. Os meus dois cromossomas x devem ter algum desviozinho. Por exemplo, quando passo por um homem bonito, a minha aparência continua a de uma mulher, mas o meu cérebro transforma-se num homem das obras, com a mini incluída, a gritar as mais fantásticas frases de engate decadente.
Por outro lado, há um amigo meu que é uma gaja!!! Nem sequer é mulher, é logo gaja. Daquelas gajas muita chatas que nenhum homem (nem mulher) tem paciência para aturar. É um excelente amigo, mas Deus me livre de estar envolvida sentimentalmente com ele!!! As nossas conversas parecem estar trocadas: eu falo de sexo, ele de amor. É tudo para o sentimento, e coiso, e tal, e eu não sou nada assim, excepto quando se justifica. Mas como é mesmo amigo vou ter que o aturar!!! :)
E cada vez mais me deparo com este tipo de situações. Homens do mundo, onde é que vocês estão??!?!? A minha amiga A.R . diz uma coisa muita acertada. "Para eu gostar de um homem ele tem que ser mais macho que eu!". Será que estamos a pedir demais? Recuso-me a acreditar nisso...
Um dos meus preferidos!!!