Lai lai lai
Já António Sala(remember?!?) dizia que a vida é uma estrada bifurcada. E eu estou farta de bifurcações.
Estou assim a criatura mais baralhadinha do país. Já não sei quem sou e, o pior, é que não me consigo ver livre de mim.
Para (me?!?) compensar compro livros, que eu não sou uma gaja normal e a roupa não me levanta o humor. Hoje gastei 50 euros em livros, que não sei quando vou ter tempo para ler. Mas tê-los na estante e ter ficado mais pobre faz com que fique com menos peninha (juro que é a verdadeira e única palavra que descreve como estou comigo) de mim!
É uma peninha tão grande, tão grande, que só me falta passar a mão na minha própria cabeça e ir para uma reunião qualquer de qualquer coisa anónimos. Daqui a uns dias alcoólicos já dá, tendo em em conta a quantidade de álcool que tenho ingerido. E o mais grave, ou não, é que nem por sombras me apetece parar.
Os dias passam assim, um atrás do outro, e remeto-me a cumprir com as minhas mais básicas obrigações, num desespero interior que até dá pena, tal o quadro de miséria que se apresenta.
Por outro lado, estou farta de me queixar. FARTA!!! Mas não faço outra coisa e não me ajudo.
No trabalho não consigo manter uma conversa, as bimbis são umas chatas e só falam nos filhos e, enquanto isso, fujo para fumar. Eu sei lá se quero ter filhos! Tudo bem que o tempo não pára e que qualquer dia já nem é humanamente possível eu gerar nada, mas no pé em que as coisas estão nem quero saber!
Agora que já escrevi coisas non-sense ao som da Billie (Holiday, claro!) vou encher a banheira e tomar um banho, enquanto me tento esquecer de mim e de tudo e de todos. Dassssssssssss!